sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Diferenças salariais e desigualdade social persistem segundo dados do IBGE


Dados recentes divulgados pelo IBGE comprovam a importância do tema do emprego e trabalho decente para a atualidade brasileira. As taxas de desemprego caíram pela metade no primeiro ano de governo Dilma Roussef comparados ao primeiro ano de Lula na Presidência, em 2003, mas jovens, mulheres e população nordestina apresentam índices de desemprego acima da média. Mulheres continuam recebendo menos do que os homens para o exercício das mesmas funções, negros menos do que brancos e jovens mais dificuldades na hora de encontrar emprego.
Vejamos os dados:
1) a taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,5% contra a média nacional de 4,7% em dezembro.
2) a dos jovens entre 15 e 17 anos foi de 23% e de 18 a 24 anos, 13,4%.
3) as maiores taxas de desemprego entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE se encontram em Salvador e Recife, 9,6% e 6,5%, respectivamente.
4) As mulheres chegam a ter renda quase um terço menor do que os homens.
5) A renda dos brancos foi o dobro da de pessoas de cores preta e parda.
Segundo especialistas, a situação, apesar de continuar desigual, melhorou em relação ao passado e as diferenças entre ocupação e taxa de desemprego persistentes guardam relação com o nível de ensino da população, os trabalhadores com menor grau de instrução estão entre os que acumulam maiores taxas de desemprego e renda.
A elevação do salário mínimo brasileiro, apesar de ser um dos menores do mundo, acima dos índices de inflação é o principal fator para diminuir a desigualdade de renda.
Para saber mais acesse aqui.
Foto: Silvano Tarantelli, da série da esquinas onde andei.

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